De Volta às Origens: Por que Optei por um Convite de Casamento Clássico e Elegante

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A Defesa da Tradição: A Advogada, o Relevo e a Fonte Cursiva

Houve um momento, admito, em que me perdi no Pinterest. Vi convites rústicos, modernos, temáticos… Mas, no fundo, a advogada que vive em mim, a mulher que aprecia a formalidade e a beleza atemporal de um código bem escrito, falava mais alto. Eu queria um convite de casamento clássico e elegante. Algo que meus netos pudessem olhar daqui a 50 anos e não sentir que estava “datado”. Era um desejo de me conectar com a tradição, com o casamento dos meus pais, com a solenidade que, para mim, a ocasião pedia.

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O desafio do clássico é não cair no “antiquado”. E o meu erro foi quase cometer um crime de “lesa-clareza”. Me encantei por uma fonte cursiva cheia de arabescos, linda, uma obra de arte. Mas, na prática, era quase ilegível. Meu noivo, com toda a paciência, me disse: “Amor, a gente quer que eles entendam o endereço, né?”. Foi um tapa de luva de pelica. Troquei por uma fonte clássica, porem mais limpa. A dica é: a elegância está na legibilidade e na qualidade, não no excesso de ornamentos.

Minha preferência pessoal, o detalhe que fez meu coração de advogada cantar, foi o relevo seco. Sentir o nosso brasão em alto relevo no papel… que sofisticação! O papel era um Markatto Concetto Bianco, com uma textura que parece um tecido fino. O envelope, do mesmo papel, tinha um forro interno perolado que era uma surpresa sutil ao abrir. O som do papel grosso sendo retirado do envelope, o brilho discreto do forro, o relevo sob o polegar… tudo comunicava importância. Meus pais ficaram emocionados, “É assim que um convite de casamento deve ser”, meu pai disse, com um orgulho que me aqueceu a alma. Aquele convite de casamento clássico e elegante era a materialização da seriedade e da alegria da nossa decisão.