Mais que Iniciais, uma União: A Criação do Nosso Convite de Casamento com Brasão
Convites de casamento em papel vs convites eletrônicos digitais
O Símbolo que Conta a Nossa História: Por Trás do Design do Nosso Monograma
Casar aos 40 anos é diferente. Não é sobre o início da vida, é sobre a união de duas vidas já bem estabelecidas, com suas histórias, manias e carreiras. Por isso, desde o começo, eu sabia que queria um convite de casamento com brasão. Não um brasão genérico, saído de um catálogo, mas um símbolo nosso, que contasse visualmente a história dessa fusão. Seria a nossa marca, o selo oficial da nova entidade familiar que estávamos formando.
Da Fonte à Coroa: Dicas Práticas para Desenvolver um Brasão com Significado
O maior desafio foi justamente traduzir sentimentos e histórias em um desenho. O erro que cometemos foi contratar um designer baseado apenas no portfólio, sem uma conversa aprofundada. O primeiro rascunho que recebemos era tecnicamente perfeito, mas totalmente impessoal. Tinha uma coroa, louros… parecia o brasão de uma monarquia europeia, não de um casal de advogados brasileiros. Não tinha nada da gente ali. Foi frustrante.
A dica é: o designer do seu brasão precisa ser quase um terapeuta. Ele tem que ouvir sua história. Na segunda tentativa, com outro profissional, gastamos a primeira hora só conversando. Falamos sobre como nos conhecemos, sobre nossas profissões, sobre o que valorizamos. E a mágica aconteceu. Nosso brasão uniu nossas iniciais de forma fluida. Em vez de uma coroa, ele usou um ramo de oliveira, simbolizando a paz e a sabedoria que buscamos, e um pequeno livro, representando nosso amor pelo conhecimento e nossas profissões. O brasão foi usado em hot stamping dourado no convite. Ver aquele símbolo, o nosso símbolo, brilhando no papel… foi de arrepiar. Tinha um peso, um significado. Meus sogros, ao verem, disseram: “Realmente, isso são vocês dois em um desenho”. E era. A jornada pelo convite de casamento com brasão foi uma jornada de autoconhecimento a dois.
